Gabriel Pensador: 'Professor é herói do dia a dia'
Em depoimento à
BBC Brasil, rapper que causou polêmica há 20 anos ao criticar ensino no país em
'Estudo Errado' reavalia papel do educador, do estado e dos alunos.
"Eu tô aqui pra quê? / Será que é pra
aprender? / Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?"
O rapper Gabriel o Pensador causou polêmica em 1995
com a música Estudo Errado, em que questiona o formato e o conteúdo das aulas,
que via como distantes da realidade fora das salas de aula. O rap, à época, foi
bastante criticado por professores e educadores.
"Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci.
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi. Decoreba: esse é o método de
ensino. Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino", diz a música.
Duas décadas depois do lançamento de Estudo Errado, em
meio à campanha para as eleições presidenciais de 2014 e no momento em que
graves problemas da educação como a violência contra professores e a desvalorização
do ensino voltam à tona, a BBC Brasil procurou Gabriel o Pensador para saber o
que ele mudaria nessa letra se fosse fazer uma versão hoje. Veja o seu
depoimento:
Violência
O aumento da violência não é um problema só das
escolas ou das salas de aula, é um reflexo de um aumento da violência na
sociedade e da falta de valores, da diminuição da ética, da amizade, do
respeito, do amor à vida. E da própria falta de esperança, que leva uma grande
massa de jovens e adolescentes para um caminho da violência, do 'nada a
perder'. Esse é um problema muito complexo, que só os professores não vão
conseguir resolver. Mas acho que deve haver uma medida de emergência para
proteger a integridade física dos professores, e também uma medida educativa, que extrapola a sala de aula, que possa
tentar recuperar um pouco esses valores na nossa sociedade, em todas as idades,
nos pais e nos filhos.
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/08/gabriel-pensador-professor-e-heroi-do-dia-a-dia.html Acesso em: 07/10/2016 18:15h
Trio: Carina Moreira/ matr: 14112080105
Eliene Costa Olival/ matr: 14112080104
Sandra Helena Ferreira/ matr: 14112080115
A letra da música "Estudo errado" de Gabriel O Pensador, retrata como os alunos se sentem diante de um ensino mecânico, e diante de uma autoridade, que há exceções, do professor. mesmo escrita em 1995, ela ainda é atemporal, retratando a realidade educacional e a violência nas escolas.
ResponderExcluirEliene Costa Olival
Mat.: 14112080104
Sim, Eliene! Quando Gabriel Pensador diz que só os professores não conseguirão resolver o problema da violência nas escolas, observo o quanto é imprescindível uma gestão escolar democrática, aberta ao diálogo com os alunos, professores,pais, comunidade. Todos engajados em um projeto, em debates a fim de minimizar os efeitos da violência no espaço escolar. É claro que também, torna-se imprescindível a participação das autoridades com a criação de políticas públicas efetivas no combate à violência.
ResponderExcluirUm abraço!
Comentário postado por: Carina Moreira/ matr: 14112080105
Em hipótese nenhuma, podemos aceitar a banalização da violência, como se fosse uma coisa normal, natural, como se fizesse parte inevitável da vida em sociedade pois isso contribui para a destruição da nossa sociedade e os homens só sobrevivem em sociedade.
ResponderExcluirComentário postado por: ANA CRISTINA DOS SANTOS
MATR.: 141.120.801.07
Boa noite!
ResponderExcluirNão podemos de maneira alguma, aceitar essa situação em que se encontra hoje o ensino,essa violência,a falta de autoridade, a falta de perspectiva dos professores, de todos em geral, o descaso dos governantes. Temos que unir forças, e procurar soluções, para que possa contribuir para uma sociedade melhor.
Comentário postado por: ANA CRISTINA DOS SANTOS
MATR.: 141.120.801.07
Observando atentamente, nos dias de hoje, a violência entrou de vez no currículo escolar dos brasileiros. Só que agora, infelizmente, em vez de um saudável e democrático conflito no campo das ideias, alunos, professores, diretores e funcionários precisam cada vez mais conviver com agressões, ameaças e abusos.
ResponderExcluirSimone Moraes Guillandi 14112080097