segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Síndrome de Burnout


62% dos professores têm sintomas de burnout, diz estudo

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Fonte: Shutterstock
Um estudo realizado pela Universidade Portucalense, no âmbito de um mestrado de psicologia, revela que 62% dos professores universitários sofrem de sintomas de burnout, associados à fadiga física. O motivo é o stresse inerente à profissão.
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O burnout é um tipo de stresse de caráter duradouro, ligado às situações de trabalho e à constante e repetitiva pressão emocional, geralmente relacionada com a intensa ligação com pessoas por longos períodos de tempo.
Os resultados apontam a necessidade de se rever as funções desempenhadas pelo professor dentro da instituição e a sua carga horária, melhorando o desempenho do docente, bem como o seu bem-estar. A confiança nas chefias e o bom relacionamento com a gestão de recursos humanos também são fatores que reduzem o burnout.
fadiga física e a exaustão são apontadas como os principais fatores do problema, já que os docentes costumam exercer uma carga horária de até 16 horas, o que é superior ao recomendado. Além disso, há a necessidade de conciliar as aulas e a orientação dos alunos com a investigação, a acumulação de funções burocráticas ou de maior responsabilidade, que é o caso de 60% dos profissionais, e, em alguns casos, a coordenação de um curso ou departamento da universidade (42% dos docentes).
O estudo ainda revela que o burnout é transversal a todas as áreas do conhecimento, sendo que 22% dos docentes afetados são das ciências naturais, 24% das ciências sociais e humanas, 22% das ciências matemáticas e novas tecnologias e 23% nas ciências artísticas.
Ao todo, foram entrevistados para este estudo 131 profissionais, sendo 66% professores auxiliares, 15% professores associados, 10% professores convidados e com menor prevalência e 4% professores catedráticos. A média de idades era de 45 anos. No estudo, verificou-se que nenhum dos inquiridos apresenta o quadro de burnout total, mas que 62% apresentam sintomas do problema ligados à fadiga física, 27% à fadiga cognitiva e 5% à exaustão emocional.
Componentes:
* Cínthia Lamblet      Matrícula: 14112080102
*Natália Lemos         Matrícula: 14112080092
*Michele Marins     Matrícula: 11112080208

3 comentários:

  1. Bom dia!
    Nos dias atuais, não tem como nossos professores não desenvolverem essa doença.Entende-se que a qualidade de vida no trabalho é um tema muito discutido nos dias atuais, pois seus efeitos produzem consequências na pessoa tanto positivas quanto negativas fundamentais para o processo de saúde e doença no indivíduo.
    As esferas relacionadas à qualidade de vida no trabalho estão relacionadas diretamente com o aparecimento de varias doenças e acidentes, que refletem no alto índice de afastamentos do trabalho.


    Comentário postado por: ANA CRISTINA DOS SANTOS
    MATR.: 141.120.801.07

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  2. Hoje, o que podemos perceber, é que existe um grande desafio das organizações nos dias de hoje é oferecer um ambiente de trabalho saudável que ofereça ao colaborador o menor nível de estresse possível e que não interfira na produtividade de cada um. Após vários estudos e observações evidenciou-se que quanto maior a pressão psicológica e a carga de trabalho posta sobre o indivíduo, maior a probabilidade do surgimento de doenças físicas, emocionais e psicológicas. Muitos de nós criamos metas impossíveis de serem alcançadas, seja na vida profissional ou até mesmo pessoal, isso gera conflitos internos que interferem na qualidade de vida e na saúde de todos nós. Essa sobrecarga pode ser evitada ou pelo menos amenizada quando deixamos de nos sobrecarregar ou auto cobrar constantemente.É de total importância que tenhamos o trabalho não como castigo ou dever obrigatório, e sim como uma forma de nos capacitarmos e aperfeiçoarmos nossas habilidades. É perfeitamente possível termos uma vida saudável com qualidade sem que deixemos a desejar no ambiente de trabalho.

    Rosimar Faria Lopes 14112080099

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