Questões de violência na educação pública
A educação pública enfrenta muitos desafios nos dias atuais. Alguns
deles violência
escolar, assédio moral, ou Síndrome de Burnout.
A
violência é traduzida, hoje, como um fenômeno preocupante, pois é presença
marcante nas diversas sociedades de todo o mundo nas mais variadas culturas.
Vivemos e agimos em função da violência, muito mais do que podemos perceber.
Isto se tornou para nós uma forma de vermos o mundo. As manifestações violentas
assumiram formas variadas, sutis e, muitas vezes, perversamente camufladas por
trás de um cenário tranquilo na dinâmica das relações sociais. O que parece
violento em certas culturas torna-se uma expressão natural em outras formas de
organização social. É neste contexto que o cotidiano escolar tem sido palco de
manifestações agressivas, variando desde depredações até agressões verbais e
físicas.
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| Disponível em: http://www.sosvoz.com.br/violencia-na-escola- brasileira-o-problema-pode-estar-dentro-de-casa/ |
A
violência é um problema que se instalou no interior das escolas e já não temos
como ignorá-la. O que parece violento em certas culturas torna-se uma expressão
natural em outras formas de organização social. É neste contexto que o
cotidiano escolar tem sido palco de manifestações agressivas, variando desde
depredações até agressões verbais e físicas. A violência é um problema que se
instalou no interior das escolas e já não temos como ignorá-la.
No entanto, os gestores escolares, que são os sujeitos envolvidos diretamente na ação educativa, não têm conseguido lidar com esta questão, denotando despreparo e falta de conhecimento acerca do assunto. Muitas vezes, na busca ansiosa por ações que amenizem a problemática, o fracasso é inevitável, agravando qualitativamente o desempenho das atividades desenvolvidas no ambiente escolar. A gestão escolar atual não pode mais se fechar em ações isoladas, ignorando acontecimentos que vão além dos muros da escola, uma vez que esta instituição traduz o reflexo da sociedade com todos os seus dilemas e contradições. Refletir sobre o problema, além se ser uma necessidade, retrata um desafio para gestores. As consequências da violência escolar são muitas e profundas. Para a vítima da violência, as consequências se notam em uma evidente baixa auto-estima, atitudes passivas, transtornos emocionais, problemas psicossomáticos, depressão, ansiedade, pensamentos suicidas, etc. Somando-se a isso, a perda de interesse pelas questões relativas aos estudos, o qual pode desencadear uma situação de fracasso escolar, assim como o aparecimento de transtornos fóbicos de difícil resolução. A violência surge em contextos e em situações bem conhecidos. Torna-se imprescindível uma intervenção educativa, não só dirigida aos jovens, mas a todos os cidadãos, pois todos somos responsáveis e devermos ser chamados a intervir para contribuirmos para uma sociedade mais justa e igualitária. Pode-se dizer então que, se a escola, muito podem fazer para incentivar a compreensão por parte dos alunos dos valores realmente humanos, livres de qualquer afetação moralista, capazes de fornecer razões para não optar pelo uso da violência no intuito de viver uma sociabilidade humana, ela tem também que repensar sua função numa sociedade em constante mudança.
No entanto, os gestores escolares, que são os sujeitos envolvidos diretamente na ação educativa, não têm conseguido lidar com esta questão, denotando despreparo e falta de conhecimento acerca do assunto. Muitas vezes, na busca ansiosa por ações que amenizem a problemática, o fracasso é inevitável, agravando qualitativamente o desempenho das atividades desenvolvidas no ambiente escolar. A gestão escolar atual não pode mais se fechar em ações isoladas, ignorando acontecimentos que vão além dos muros da escola, uma vez que esta instituição traduz o reflexo da sociedade com todos os seus dilemas e contradições. Refletir sobre o problema, além se ser uma necessidade, retrata um desafio para gestores. As consequências da violência escolar são muitas e profundas. Para a vítima da violência, as consequências se notam em uma evidente baixa auto-estima, atitudes passivas, transtornos emocionais, problemas psicossomáticos, depressão, ansiedade, pensamentos suicidas, etc. Somando-se a isso, a perda de interesse pelas questões relativas aos estudos, o qual pode desencadear uma situação de fracasso escolar, assim como o aparecimento de transtornos fóbicos de difícil resolução. A violência surge em contextos e em situações bem conhecidos. Torna-se imprescindível uma intervenção educativa, não só dirigida aos jovens, mas a todos os cidadãos, pois todos somos responsáveis e devermos ser chamados a intervir para contribuirmos para uma sociedade mais justa e igualitária. Pode-se dizer então que, se a escola, muito podem fazer para incentivar a compreensão por parte dos alunos dos valores realmente humanos, livres de qualquer afetação moralista, capazes de fornecer razões para não optar pelo uso da violência no intuito de viver uma sociabilidade humana, ela tem também que repensar sua função numa sociedade em constante mudança.
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| Disponível em: http://www.sindimarmore.com.br/noticias/assedio-moral-e-imoral/ |
Com toda esta violência sofrida ainda há que se enfrentar o
assédio moral, que é a exposição dos
trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante
a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em
relações hierárquicas autoritárias e sem simetrias, em que predominam condutas
negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes
dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com
o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego. Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas
negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma
experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o
trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem
explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada,
culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e
a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade,
rompem os laços afetivos com a vítima e, frequentemente, reproduzem e
reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o pacto da tolerância e do silêncio no coletivo, enquanto a vítima vai
gradativamente se desestabilizando e fragilizando, perdendo sua
autoestima.
O desabrochar do individualismo
reafirma o perfil do 'novo' trabalhador: autônomo, flexível', capaz,
competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o
qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita.
Estar 'apto' significa responsabilizar os trabalhadores pela
formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza
urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um
sofrimento perverso.
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| Disponível em:http://mpiaui.com/detalhe.php?n=3152&e=3 |
A humilhação repetitiva e de longa
duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto,
comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais,
ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a
incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a MORTE, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas
relações e condições de trabalho.
Algumas das consequências dele nas escolas são:
·
Dificuldade
para enfrentar as agressões e interagir em equipe;
- o endurecimento e esfriamento das relações no ambiente de trabalho;
- Isolamento de internalização;
- Sentimento de pouca utilidade, de fracasso e de “coisificação”;
- Falta de entusiasmo pelo trabalho;
- Falta de equilíbrio quanto às manifestações emocionais, por exemplo, com crises de choro ou de raiva;
- Diminuição da produtividade;
- Aumento do absenteísmo;
- Demissão;
- Desemprego; Enfraquecimento da saúde;
- Tensão nos relacionamentos afetivos.
Com este estado de
esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida
profissional pode propiciar o surgimento da Síndrome de Burnout. Está caracterizada por educadores
que tem dedicação exagerada à atividade profissional, possui o desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho, o
portador de Burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso
profissional. Mas quando esse desempenho não é reconhecido. o desejo de
realização profissional se transformam em obstinação e compulsão; sofrendo assim,
além de problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e
exaustão.
A burnout de professores é conhecida como uma
exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco
a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui.
Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência
de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação,
interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e
humor.
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| Disponível em: http://www.apmps.org.br/site/index.php/261-esgotamento-fisico-sindrome-de-burnout |
Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/05/violencia-nas-escolas-afeta-alunos-e-professores-em-todo-o-pais.html
Grupo: Josielle Monteiro da Silva Dutra, matr. 14112080086;
Nathalia Placido, matr. 14112080120;
Verlene Santos Costa Pacheco, matr. 10212080086




A violência tem se apresentado de forma bastante crescente, nas escolas públicas especialmente nas localizadas em bairros em que esta já existe em grau avançado. As escolas públicas brasileiras atendem à demanda de uma sociedade extremamente preocupada com valores capitalistas. Sendo parte integrante da sociedade, a educação expressa tanto os conflitos, as dificuldades e as desigualdades quanto as relações democráticas e as oportunidades de participação e crescimento dos cidadãos que nela convivem.
ResponderExcluirRosimar Faria lopes 14112080099
A violência pode está ligada a muitos fatores entre os quais a dureza, as condições de vida cada vez mais difícil, a própria sobrevivência.Sabemos que sem a riqueza social, melhor distribuição de renda e a geração de empregos, ou seja, sem o combate a pobreza, através de mecanismos capazes de apontar a renda indireta que os serviços sociais representam, nem o social nem os destinos das crianças brasileiras pobres poderá sofrer grandes modificações.
ResponderExcluirComentário postado por: ANA CRISTINA DOS SANTOS
MATR.: 141.120.801.07